Ana Pincolini

Sobre o livro:

A menina Loas teve um filho: 18 anos do Sistema Único de Assistência Social (Suas)

Em 2003, na Palestra Magna da IV Conferência Nacional de Assistência Social, que seria uma das mais importantes em função da deliberação pela criação, sem mais delongas, do Sistema Único de Assistência Social (Suas), Aldaiza Sposati nos brindou com a metáfora da menina Loas. No ano seguinte, em livro homônimo, a autora contou a história da Lei Orgânica de Assistência Social comparando-a a uma menina brasileira de dez anos que vivia as mesmas vicissitudes de tantas outras crianças. 

Passados 20 anos dessa bela analogia, retomamos A Menina Loas como inspiração para propor a continuidade da metáfora de Sposati em uma segunda geração. Propomos que essa menina cresceu, tornou-se uma mulher e gestou o bebê Suas.

Mas qual seria a paternidade do bebê?  

Fruto de intensa mobilização que culminou na IV Conferência Nacional de Assistência Social, mas que já ocorria fazia tempo entre trabalhadores, gestores e usuários, postulamos que o pai do jovem Suas seja justamente o Controle Social. Desse casal, a Loas e o Controle Social, nasce o nosso personagem principal, hoje um homem feito. Este livro conta uma breve história ilustrada dessa família da seguridade social brasileira: a Loas, o Controle Social e seu filho Suas; as tias Saúde e Previdência Social, o avô Estado Brasileiro com suas diversas intencionalidades em disputa. 

Há tempos, a psicanálise e a análise institucional ensinam que uma instituição tende a reproduzir aspectos daqueles a quem atende. Assim como muitos jovens por ele atendidos, o Suas busca do Estado Brasileiro o que é seu de direito: não quer favor, nem caridade. E chega aos 18 anos da mesma forma que muitas famílias por ele atendidas: na base da resistência. Baixe o livro gratuitamente e leia essa história escrita com muito carinho para os colegas e usuários do Suas. 

É nosso presente para você. 

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